As lesões podem ocorrer em músculo, ligamentos, vértebras e discos, querem isoladamente ou em conjunto. No caso de crianças em desenvolvimento estatural a situação é de extrema gravidade. Algumas das estruturas mais óbvias derivadas do mesoderma paraxial são ossos. Nós só podemos começar a delinear os mecanismos de formação de osso aqui; estudantes que desejam mais detalhes são convidados a consultar manuais de histologia que dedicam capítulos inteiros a esse tópico.
Existem três linhagens distintas que geram o esqueleto. Os somitos geram o esqueleto axial, a mesoderma lateral, gera o esqueleto do membro, e a crista neural craniana dá origem ao arco branquial e ossos craniofaciais e cartilagem. Existem dois modos principais de formação de osso, ou a osteogênese, e ambos envolvem a transformação de um tecido mesenquimal em tecido ósseo preexistente. A conversão direta de tecido mesenquimal no osso é chamado de ossificação intramembranosa. Este processo ocorre principalmente nos ossos do crânio. Em outros casos, as células mesenquimais se diferenciam em cartilagem e a cartilagem é posteriormente substituída por osso. O processo pelo qual um intermediário de cartilagem é formado e substituído por células ósseas é chamado ossificação endocondral.
A placa epifisária (ou epifisário placa, physis, ou placa de crescimento) é uma placa de cartilagem hialina da metáfise em cada extremidade de um osso longo. A placa epifisária é encontrada em crianças e adolescentes; em adultos, que pararam de crescer, a placa é substituída por uma linha epifisária. A ossificação endocondral é responsável pelo desenvolvimento inicial do osso a partir da cartilagem “in útero e lactentes” e do crescimento longitudinal dos ossos longos na placa epifisária. A placa de condrócitos está em constante divisão por mitose. Estas células filhas formam uma pilha de frente para a epífise, enquanto as células mais velhas são empurradas para a diáfise. Como os condrócitos degeneram quando mais velhos, os osteoblastos ossificam os restos mortais para formar osso novo. Na puberdade o aumento dos níveis de estrogênio, em ambos os sexos, feminino e masculino, leva a um aumento da apoptose dos condrócitos na placa de crescimento. O esgotamento dos condrócitos devido a apoptose leva a uma menor ossificação e o crescimento desacelera e depois pára quando toda a cartilagem tornou-se substituída por osso, deixando apenas uma cicatriz epifisária fina que depois desaparece.
Uma vez que a fase adulta é atingida, a única forma de manipular a altura é modificar o comprimento do osso através de osteogênese de distração. Defeitos no desenvolvimento e a continua divisão de placas da epífise pode levar a desordens de crescimento. O defeito mais comum é a acondroplasia, onde existe um defeito na formação da cartilagem. A acondroplasia é a causa mais comum de nanismo. Fraturas Salter-Harris são as fraturas envolvendo placas epifisárias e, portanto, tendem a interferir com o crescimento e a altura. A Doença de Osgood-Schlatter resulta de estresse sobre a placa de crescimento na tíbia, levando ao excesso de crescimento ósseo e um nódulo doloroso na altura do joelho.
Portanto, um dos auxiliares do tratamento da cartilagem de crescimento é retardar a puberdade fazendo com que o fechamento das cartilagens de crescimento possam aumentar, é uma descoberta relativamente nova para essas implicações que no caso são os inibidores da aromatase.
Outro detalhe de suma importância descrita no topo desse trabalho prospectivo é que a defesa do osso é formar osso, portanto, nessas condições qualquer esforço agudo ou continuo, irá dificultar o crescimento dos ossos cervicais em qualquer idade e fará com que o indivíduo não cresça de forma adequada por provocar compressão, lise e mesmo contusão reativa consolidada no osso como defesa.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. A estatura baixa, otimamente definida em relação à constituição genética do indivíduo, é reconhecida por comparação da altura de uma criança em particular com a de uma grande população de um fundo genético semelhante e, mais particularmente, utilizando medidas parentais para a altura alvo...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Altura adulta é em grande parte geneticamente pré-determinada; tipicamente, 80% ou mais da variação em altura pode ser explicada por fatores genéticos, embora os fatores ambientais desempenhem um papel central...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Insuficiência de crescimento (IC) é muitas vezes confundida com baixa estatura...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Aldegheri R, Agostini S. A chart of anthropometric values. J Bone Joint Surg Br. 1993;75(1):86–88; Nicolopoulos KS, Burwell RG, Webb JK. Stature and its components in healthy children, sexual dimorphism and age related changes. J Anat. 1985;141:105–14; Lee TS, Chao T, Tang RB, Hsieh CC, Chen SJ, Ho LT. A longitudinal study of growth patterns in schoolchildren in one Taipei District. II: Sitting height, arm span, body mass index and skinfold thickness. J Chin Med Assoc. 2005;68(1):16–20; Butler GE, McKie M, Ratcliffe SG. The cyclical nature of prepubertal growth. Ann Hum Biol.1990;17(3):177–98; Diméglio A. Growth in Paediatric Orthopaedics. In: Morrissy RT and Weinstein SL (Eds). Lovell and Winter’s Pediatric Orthopaedics 5th Ed. Lippincott Williams and Wilkins, Philadelphia, 2001. pp 33–98; Howell FR, Mahood JK, Dickson RA. Growth beyond skeletal maturity. Spine. 1992;17(4):437–40; Dickson RA, Deacon P. Annotation: Spinal growth. J Bone Joint Surg (Br) 1987;69:690–692; Tulsi RS. Growth of the human vertebral column. An osteological study. Acta Anat. 1971;79:570–580; Stokes IAF, Spence H, Aronsson DD, Kilmer N. Mechanical modulation of vertebral body growth: implications for scoliosis progression. Spine. 1996;21(10):1162–1167; Urban JPG, Roberts S. Development and degeneration of the intervertebral discs. Molecular Medicine Today. 1995;1:329–335; Hulse Neufeld J, Haghighi P, Machado T. Growth related increase in rat intervertebral disc size: a quantitative radiographic and histologic comparison. Lab Anim Sci. 1990;40:303–7; Antoniou J, Steffen T, Nelson F, Winterbottom N, Hollander AP, Poole RA, Aebi M, Alini M. The human lumbar intervertebral disc: evidence for changes in the biosynthesis and denaturation of the extracellular matrix with growth, maturation, ageing, and degeneration. J Clin Invest. 1996;98(4):996–1003; Little DG, Song KM, Katz D, Herring JA. Relationship of peak height velocity to other maturity indicators in idiopathic scoliosis in girls. J Bone Joint Surg Am. 2000;82(5):685–693;onstein JE, Carlson JE. The prediction of curve progression in untreated idiopathic scoliosis during growth. J Bone Joint Surg [Am] 1984;66:1061–1071; Hagglund G, Karlberg J, Willner S. Growth in girls with adolescent idiopathic scoliosis. Spine.1992;17(1):108–111.
Site Van Der Häägen Brazil
João Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
Vídeo
http://youtu.be/woonaiFJQwY
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17
1. A estatura baixa, otimamente definida em relação à constituição genética do indivíduo, é reconhecida por comparação da altura de uma criança em particular com a de uma grande população de um fundo genético semelhante e, mais particularmente, utilizando medidas parentais para a altura alvo...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Altura adulta é em grande parte geneticamente pré-determinada; tipicamente, 80% ou mais da variação em altura pode ser explicada por fatores genéticos, embora os fatores ambientais desempenhem um papel central...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Insuficiência de crescimento (IC) é muitas vezes confundida com baixa estatura...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Aldegheri R, Agostini S. A chart of anthropometric values. J Bone Joint Surg Br. 1993;75(1):86–88; Nicolopoulos KS, Burwell RG, Webb JK. Stature and its components in healthy children, sexual dimorphism and age related changes. J Anat. 1985;141:105–14; Lee TS, Chao T, Tang RB, Hsieh CC, Chen SJ, Ho LT. A longitudinal study of growth patterns in schoolchildren in one Taipei District. II: Sitting height, arm span, body mass index and skinfold thickness. J Chin Med Assoc. 2005;68(1):16–20; Butler GE, McKie M, Ratcliffe SG. The cyclical nature of prepubertal growth. Ann Hum Biol.1990;17(3):177–98; Diméglio A. Growth in Paediatric Orthopaedics. In: Morrissy RT and Weinstein SL (Eds). Lovell and Winter’s Pediatric Orthopaedics 5th Ed. Lippincott Williams and Wilkins, Philadelphia, 2001. pp 33–98; Howell FR, Mahood JK, Dickson RA. Growth beyond skeletal maturity. Spine. 1992;17(4):437–40; Dickson RA, Deacon P. Annotation: Spinal growth. J Bone Joint Surg (Br) 1987;69:690–692; Tulsi RS. Growth of the human vertebral column. An osteological study. Acta Anat. 1971;79:570–580; Stokes IAF, Spence H, Aronsson DD, Kilmer N. Mechanical modulation of vertebral body growth: implications for scoliosis progression. Spine. 1996;21(10):1162–1167; Urban JPG, Roberts S. Development and degeneration of the intervertebral discs. Molecular Medicine Today. 1995;1:329–335; Hulse Neufeld J, Haghighi P, Machado T. Growth related increase in rat intervertebral disc size: a quantitative radiographic and histologic comparison. Lab Anim Sci. 1990;40:303–7; Antoniou J, Steffen T, Nelson F, Winterbottom N, Hollander AP, Poole RA, Aebi M, Alini M. The human lumbar intervertebral disc: evidence for changes in the biosynthesis and denaturation of the extracellular matrix with growth, maturation, ageing, and degeneration. J Clin Invest. 1996;98(4):996–1003; Little DG, Song KM, Katz D, Herring JA. Relationship of peak height velocity to other maturity indicators in idiopathic scoliosis in girls. J Bone Joint Surg Am. 2000;82(5):685–693;onstein JE, Carlson JE. The prediction of curve progression in untreated idiopathic scoliosis during growth. J Bone Joint Surg [Am] 1984;66:1061–1071; Hagglund G, Karlberg J, Willner S. Growth in girls with adolescent idiopathic scoliosis. Spine.1992;17(1):108–111.
Contato:
Fones: 55 (11) 2371-3337 / (11)5572-4848 / (11) 9.8197-4706
Rua Estela, 515 - Bloco D - 12º andar - Conj 121/122
Paraíso - São Paulo - SP - CEP 04011-002
Email: vanderhaagenbrasil@gmail.com Site Van Der Häägen Brazil
Instagram
João Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
Vídeo
http://youtu.be/woonaiFJQwY
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17